ABA lança estudo sobre a transparência da cadeia de fornecimento de mídia programática
O material tem como objetivo apoiar anunciantes, agências e marcas a tomarem decisões mais estratégicas, contribuindo assim para um ecossistema publicitário mais eficiente
São Paulo, 29 de outubro — A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) lançou hoje, durante um dos principais eventos da entidade, o ABA Summit, o Guia ABA sobre o “Estudo de Transparência da Cadeia de Fornecimento de Mídia Programática” para promover a transparência na cadeia de fornecimento de mídia programática, um tema importante no cenário publicitário atual.
O estudo é uma tradução da versão original “Programmatic Media Supply Chain Transparency Study“, elaborado pela Associação de Anunciantes Nacionais dos Estados Unidos (ANA). O conteúdo foi adaptado à realidade brasileira pelos Comitês de Mídia e de Sourcing da ABA para apoiar profissionais de marketing, publicidade e outros participantes da indústria nas tomadas de decisões, relacionadas aos seus gastos com mídia, pensando na diminuição de desperdícios e otimização de seus investimentos.
“O guia é um convite para que anunciantes, marcas e agências assumam o controle de suas campanhas e maximizem o potencial da mídia programática por meio de decisões mais assertivas e estratégicas. Ao longo das páginas, os leitores encontrarão as ferramentas e conhecimentos necessários para navegar com sucesso nesse complexo mundo da mídia programática”, conclui Sandra Martinelli, CEO da ABA e Membro do Executive Committee da WFA.
“O objetivo do “Estudo sobre a Transparência da Cadeia de Fornecimento de Mídia Programática” é observar uma parte da cadeia de fornecimento de mídia digital — a internet aberta, que responde por US$ 88 bilhões — e entender sua produtividade bem como áreas de desperdício na comunidade de profissionais de marketing que trabalham em empresas que consomem mídia. Após mais de dois anos de investimento financeiro e engajamento ativo com uma comunidade de especialistas e colaboradores, a ANA concluiu uma análise robusta que fornece insights únicos de múltiplos ângulos. O que a ANA encontrou é um ecossistema que está entregando claramente abaixo do esperado à comunidade de marketing”, relata Bob Liodice, CEO da ANA.
Segundo o estudo da ANA, 23% dos investimentos digitais em publicidade programática são desperdiçados, devido a fatores como a complexidade da cadeia de fornecimento, a falta de transparência e a assimetria de informações. “Essa descoberta evidencia a necessidade de maior transparência e controle por parte dos anunciantes. Por isso, o guia traz dados, cases e uma análise detalhada do ecossistema da mídia programática. É um documento riquíssimo em dados, insights e orientações práticas para os profissionais de marketing, de como essa parcela significativa do orçamento pode ser recuperada, reduzindo custos, aumentando a eficiência e melhorando o retorno sobre o investimento (ROI)”, comentou Lívia Duarte de Barros, Presidente do Comitê de Sourcing da ABA e Gerente Sênior de Compras de Marketing e Varejo do Grupo Boticário.
“É possível se debruçar sobre temas como cadeia de fornecimento, desde a criação do anúncio até sua exibição ao consumidor; alocação de recursos, com dicas de direcionamento para os canais e formatos mais eficientes; mensuração, visibilidade e tráfego inválido (IVT, do inglês Invalid Traffic); otimização do mix de negócios em Mercado Aberto (OMP, do inglês Open Marketplace) e Mercado Privado (PMP, do inglês Private Marketplace); e até um framework criado pelo time da ANA para medir o valor real dos seus investimentos, o TrueKPI, ferramenta que permite aos profissionais de marketing alinhar as métricas de desempenho com os objetivos de negócio”, completa Gabriela Chiliani, Presidente do Comitê de Mídia da ABA e Especialista de Mídia do Itaú.
Este é o segundo guia da ANA, que a ABA traz para o Brasil. Em março de 2023, a entidade lançou o “Guia Procurement: um estudo sobre as percepções da indústria”, do original “Procurement 2022: The Good, the Bad, and the Ugly”, com o objetivo de entender quais pontos da indústria podem e devem ser trabalhados.
Para mais informações sobre ambos os documentos, acesse o site oficial da ABA:www.aba.com.br